Tendencialmente inexistente
Há dias, o ministro da saúde evocou a possibilidade de a saúde vir a ser paga pelos clientes, contrariando a constituição portuguesa, onde esse serviço é considerado universal e tendencialmente gratuito. Levantaram-se vozes de todos os quadrantes a gritarem ao escândalo, que seria um atropelo à constituição, etc., etc. Estejam descansados, uns e outros pois esse risco não existe. O SNS é sim tendencialmente inexistente, como provam os três anos de espera para uma consulta em oftalmologia no Hospital Distrital de Viana do Castelo, e há muito que atropela, não só a constituição, mas sobretudo os portugueses de poucos recursos, ou seja a grande maioria.
NDS
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