22 fevereiro 2006

Por vezes, o sol brilha à noite.

Afastado duas semanas do meu computador, a conviver de perto com a miséria dos serviços públicos portugueses e a arrogância e estupidez dos funcionários, o moral caiu a zero.
A OPA do Belmiro de Azevedo sobre a PT, que colocou o Pais em efervescência durante uma semana também não me motiva grandemente. É sabido que os ricos tem grandes probabilidades de ficar ainda mais ricos e os pobres mais pobres, com ou sem OPAS. Sendo agnóstico, o circo da igreja católica em torno da trasladação do corpo da Irmã Lúcia para Fátima não ajudou a melhorar o meu estado de quase depressão. Para acabar, a derrota do Benfica em Guimarães pintou de preto um estado já cinzento.
Mas depois da tempestade, vem a bonança, ditado velho. Reencontrado o meu computador, uma hora de sauna e uma partida de ténis, e o (meu) mundo ganhou cores. Mesmo o sol brilhou à noite, com o Glorioso a oferecer-nos uma vitória sobre o Liverpool. Amanhã, vou recomeçar a trabalhar, reconciliado com o mundo. Pelo menos, durante quinze dias.

NDS

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial